São Paulo, 14 de abril de 2016 - A esperada redução na oferta de petróleo dos países que não pertencem à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) já é evidente e a tendência deve se manter ao longo do ano, segundo relatório mensal da Agência Internacional de Energia
(AIE).
"Nossa previsão de queda de 700 mil barris por dia (bpd) na oferta fora da Opep em 2016 está se mostrando precisa. Em março, a queda em base anual foi estimada em 690 mil bpd e, em particular, há sinais de que a tão aguardada queda na produção de petróleo leve dos Estados Unidos está ganhando força", diz o relatório.
Segundo a AIE, no início de abril a contagem de plataformas em operação nos Estados Unidos mostrava baixa de 80% em relação ao pico visto em outubro de 2014, e outras evidências sugerem que as empresas do setor de petróleo não convencional (shale oil) estão sentindo o peso dos problemas financeiros.
Dentro da Opep o cenário também não indica um crescimento tão forte da oferta, já que o ritmo de aumento das exportações do Irã tem sido mais modesto do que alguns esperavam. "Embora as sanções nucleares [sobre o Irã] tenham sido retiradas, algumas sanções financeiras permanecem e o
financiamento do negócio de petróleo iraniano nem sempre é simples", diz a agência.
Fonte: Pâmela Reis / Agência CMA
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(AIE).
"Nossa previsão de queda de 700 mil barris por dia (bpd) na oferta fora da Opep em 2016 está se mostrando precisa. Em março, a queda em base anual foi estimada em 690 mil bpd e, em particular, há sinais de que a tão aguardada queda na produção de petróleo leve dos Estados Unidos está ganhando força", diz o relatório.
Segundo a AIE, no início de abril a contagem de plataformas em operação nos Estados Unidos mostrava baixa de 80% em relação ao pico visto em outubro de 2014, e outras evidências sugerem que as empresas do setor de petróleo não convencional (shale oil) estão sentindo o peso dos problemas financeiros.
Dentro da Opep o cenário também não indica um crescimento tão forte da oferta, já que o ritmo de aumento das exportações do Irã tem sido mais modesto do que alguns esperavam. "Embora as sanções nucleares [sobre o Irã] tenham sido retiradas, algumas sanções financeiras permanecem e o
financiamento do negócio de petróleo iraniano nem sempre é simples", diz a agência.
Fonte: Pâmela Reis / Agência CMA
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