ministros das Finanças da zona do euro, mais o presidente do Banco Central
Europeu, Mario Draghi, e os chefes da Comissão Europeia) aprovou há pouco a
elevação do teto dos mecanismos de resgate da eurozona para 700 bilhões de
euros, ante o teto atual de 500 bilhões de euros.
A mudança vai permitir que o fundo de resgate temporário da região, o
Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), mantenha os programas de financiamento iniciados antes de julho de 2012, que somam aproximadamente 200 bilhões de euros.
Esse montante será somado ao volume máximo de empréstimos do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla inglês), de 500 bilhões de euros, que será atingido inteiramente apenas em meados de 2013. O fundo passará a funcionar a partir de julho deste ano.
O EFSF continuará funcionando paralelamente ao ESM e poderá usar o
restante de sua capacidade de empréstimos - aproximadamente 240 bilhões de euros - até a metade do ano que vem.
Além dos 700 bilhões de euros, a União Europeia e a eurozona já tinham
concedido um montante de 102 bilhões de euros em ajuda financeira à Portugal, Irlanda e Grécia. Segundo o comunicado do Eurogrupo, esses recursos, somados aos novos limites para os mecanismos de resgate, aumentam o poder de fogo europeu contra a crise para mais de 800 bilhões de euros.
Os estados-membros da eurozona concordaram ainda com uma contribuição
adicional de 150 bilhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
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