INDICADORES E DADOS

O dado mais aguardado da semana saiu às 9h30 e veio pior que o esperado. O Payroll americano decepcionou. A economia dos EUA criou 115 mil empregos em abril, abaixo da criação de 168 mil vagas prevista pelos analistas.

Na China, as bolsas conseguiram encerrar no terreno positivo. O principal índice acionário do país registrou alta de 0,49%. Por lá, o HSBC divulgou sua pesquisa de PMI serviços, que mostrou alta de 53,3 para 54,1 em abril. Mas, o que sustentou os ânimos dos investidores foi a sazonal expectativa que costuma ocorrer nas sextas-feiras de que o governo poderia anunciar alguma medida no fim de semana para reanimar a atividade local, que segue em desaceleração.

Na Europa, o volume de vendas no varejo na Zona do Euro mostrou expansão de 0,3% em março quando comparado ao mês anterior. O resultado se mostrou melhor do que as expectativas de estabilidade. Por outro lado, na ponta negativa, o PMI de serviços da região desacelerou de 47,9 para 46,9 pontos, abaixo do esperado e sinalizando um aumento na contração das atividades no setor. Com isso, o PMI agregado do bloco (manufatura + serviços) caiu de 47,4 para 46,7 em abril, levantando receios sobre uma recessão mais forte nas atividades da região.

Na Espanha foi divulgada uma pequena redução no número de desempregados para o mês de abril. A variação de -0,14% é bastante tímida, não muda em nada o alto grau de desemprego na economia, mas foi a primeira leitura de queda após 8 meses.