São Paulo, 20 de julho de 2012 - O Fundo Monetário Internacional (FMI)
afirmou que a economia do Brasil deve crescer mais de 4% no último trimestre
deste ano em relação a igual período de 2011, mas reiterou que neste ano a
expansão do País ficará em 2,5%.
"O grande aumento no salário mínimo em 2012 está elevando a renda
disponível. A criação de emprego, especialmente no setor de serviços,
continua forte e os efeitos do afrouxamento monetário significativo deve ser
sentido ao longo do segundo semestre", afirmou o órgão em um relatório.
A projeção para o índice de preços ao consumidor (IPCA) é de alta de
5,2% em 2012, após um aumento de 6,6% no ano passado. De acordo com o órgão,
a redução de impostos sobre bens duráveis, a economia mais lenta e a
ausência de choques na oferta ou de correções bruscas nos preços
administrados ajudarão a inflação a perder fôlego até o fim do ano.
"Algumas pressões inflacionárias devem ressurgir em 2013, refletindo a
recuperação da economia e o repasse da depreciação no câmbio. A retirada
dos estímulos monetários deve facilitar que a inflação siga em direção ao
centro da meta, mas a expectativa é de que este processo seja gradual dada a
persistência" dos preços elevados, acrescentou o órgão.
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