São Paulo, 11 de julho de 2012 - As bolsas da Europa encerraram o dia em
rumos opostos, divididas entre o suporte oferecido pelo anúncio de mais medidas de austeridade fiscal na Espanha e preocupações com a temporada de balanços após a divulgação de previsões e resultados relativamente fracos por algumas empresas europeias.
O Burberry Group, fabricante de produtos de luxo, anunciou que sua receita
no primeiro trimestre do ano fiscal 2012/2013 cresceu 11% na comparação com um ano antes, para 408 milhões de libras. No primeiro trimestre do ano fiscal anterior, no entanto, a receita havia crescido 34% em termos de comparação anual.
A informação deixou os investidores preocupados, pois o segmento de luxo
vinha apresentando um desempenho mais constante do que o de outros setores ao longo da crise, e serviu como justificativa para um ajuste de posições.
A cautela dos investidores antes da divulgação da ata da reunião de
política monetária do Fed ocorrida em junho também pesou sobre os mercados de ações europeus. O documento será divulgado às 15h (de Brasília).
Entre os fatores que deram suporte às bolsas - em particular à de Madri -
estava a notícia de que o governo da Espanha anunciou novas medidas para cortar os gastos e aumentar impostos e que devem contribuir com 65 bilhões de euros ao caixa do poder público espanhol nos próximos dois anos e meio.
O índice FTSE-100, principal da bolsa de Londres, fechou com avanço de
0,01%, a 5.664,48 pontos; o CAC-40, de Paris, registrou queda de 0,57%, a
3.157,25 pontos; o DAX-30, de Frankfurt, encerrou com ganho de 0,24%, a 6.453,85 pontos; o FTSE MIB, da bolsa de Milão, caiu 0,05%, a 13.861,42 pontos; o Ibex-35, de Madri, subiu 1,71%, a 6.805,90 pontos e o SMI-20, de Zurique, apresentou recuo de 0,27%, a 6.174,75 pontos.
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