segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Fed não tem pressa para reduzir estímulo, dizem integrantes


Por Alister Bull e Ann Saphir
WASHINGTON/SÃO FRANCISCO, 4 Nov (Reuters) - O Federal Reserve, banco central norte-americano, deveria reduzir seu programa de compra de títulos apenas quando a economia dos Estados Unidos melhorar e, mesmo então, de forma lenta, sem pressa, afirmaram nesta segunda-feira duas importantes autoridades do Fed.
Tanto o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, quanto o integrante da diretoria do Fed Jerome Powell não precisaram quando acreditam que o Fed começará a reduzir o estímulo, questão que ocupa espaço importante nas mentes de muitos investidores.

Mas as declarações de ambos reiteram a repetida promessa do chairman do Fed, Ben Bernanke, de que o banco central não vai reduzir o programa de estímulo de acordo com um cronograma definido, mas sim em resposta a desdobramentos econômicos.
"O que é razoável esperar de nós é que sejamos transparentes e nos movamos gradualmente quando for a hora de retirar a acomodação, ou até começar a reduzir o ritmo em que adicionamos acomodação, fazendo-o de forma lenta", disse Powell à Conferência de Política Econômica da Ásia.
O Fed também deveria "manter a obrigação de fazer isso apenas quando a demanda fortalecer-se nos EUA", acrescentou ele. "Essas são coisas que podemos fazer, precisamos fazer e deveríamos fazer".
O Fed compra atualmente 85 bilhões de dólares por mês em ativos de longo prazo para promover o investimento e o emprego por meio da redução dos custos de financiamento. No mês passado, o banco central estendeu esse programa, afirmando que precisa de mais evidência de crescimento mais forte antes de reduzir o estímulo. Os votos de tanto Bullard quanto Powell estão incluídos na maioria de 9 contra um.
"Para mim, não é necessário ter pressa por causa da inflação baixa", disse Bullard ao canal de televisão CNBC.

Bullard afirmou que quer ver a inflação voltando a caminhar em direção à meta de 2 por cento das autoridades antes de reduzir os estímulos. A inflação tem ficado bem mais perto de 1 por cento, ressaltou ele.

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