SÃO PAULO - A Vale (VALE3, VALE5) quer cada vez mais mudar seu sistema de precificação do minério de ferro para se adequar ao mercado à vista e dar maior segurança para compradores preverem essa evolução. Atualmente, o método mais utilizado é o de se fazer uma média de cada trimestre e repassar este valor para os contratos fechados no período seguinte.
Não há padrão
Já Tito Martins, diretor financeiro da Vale, lembra que esses problemas passam, também, pelo fato de a commodity ser negociada sem um padrão definido, como acontece com outras matérias-primas. Exatamente por conta disso, não há hoje uma bolsa de mercadorias formal que realize as trocas do minério.
Descontos nos preços
Alguns contratos fechados pela companhia, porém, já preveem uma queda no preço do minério de ferro, exatamente por conta de mudanças no sistema. “Não sabemos o que fazer neste trimestre, visto que ele ainda não terminou”, disse o diretor da divisão da commodity durante a coletiva de imprensa.
Alguns contratos fechados pela companhia, porém, já preveem uma queda no preço do minério de ferro, exatamente por conta de mudanças no sistema. “Não sabemos o que fazer neste trimestre, visto que ele ainda não terminou”, disse o diretor da divisão da commodity durante a coletiva de imprensa.
Mas por conta dessa mudança em curso, produtoras, principalmente da Ásia, já estão fechando o recebimento por um valor 20% do que a média do terceiro trimestre, que foi adotada como padrão para este período. A estratégia da Vale, no entanto, é fechar no processo de venda um acordo que possibilite o pagamento da diferença quando o ano acabar - se o preço ficar maior do que o vendido, o comprador deve devolver o montante, mas, se for menor, a mineradora também desembolsa essa quantia.
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