quinta-feira, 31 de maio de 2012

Aplicação eletrônica inicial em títulos públicos será de R$ 30


Tesouro vai anunciar na sexta-feira redução do valor para investimento por débito mensal em conta bancária; valor máximo da aplicação no Tesouro Direto pode ir a R$ 1 milhão por CPF.

O Tesouro Direto, sistema eletrônico de venda de títulos da dívida pública federal pela internet, permitirá o investimento inicial a partir de R$ 7,50. O valor corresponde a 1% do total do papel de menor preço negociado hoje (R$ 750). Mas o investidor deverá programar a compra via débito em conta bancária de R$ 30, estabelecido pelo órgão como piso mínimo para o agendamento eletrônico, equivalente a quatro cotas de R$ 7,50 para fins de contabilidade do Tesouro, conforme apurou o iG Economia
As mudanças serão anunciadas na próxima sexta-feira (1º/6), quando o Tesouro Nacional apresentará seu novo site. A redução valerá apenas para investidores que optarem pela modalidade de agendamento para débito em conta bancária.
No caso dos aplicadores que não optarem por programar as compras de cotas mensais no valor de R$ 30, a aplicação inicial será de R$ 75. O valor representa redução de 50% na aplicação atual, que passará a ser de 10% do valor do título público. Atualmente, a aplicação mínima  é de 20% do preço do título, o equivalente a R$ 150 do menor papel vendido pelo sistema eletrônico.
Entre as novidades, o Tesouro irá anunciar ainda a reaplicação automática dos bônus do título, rendimentos pagos em períodos pré-definidos no ato da compra dos papéis. Nessa modalidade, a reaplicação automática inicial será de no mínimo R$ 10 para não haver restos de débitos sem realocação.
O objetivo da medida é tornar o fluxo de aplicação permanente, o que compensaria a manutenção dos recursos recebidos pelo Tesouro Nacional para fazer a rolagem da dívida pública.
O Tesouro estuda ainda a ampliação do limite de investimento por pessoa física para R$ 1 milhão, conforme a regra da Comissão de Valores Imobiliários (CVM) para investidores que não são considerados qualificados, ou seja, profissionais. A decisão sobre o total limitado por CPF só será decidida às vésperas do anúncio. Isto porque o Tesouro ainda não bateu o martelo sobre elevar atual do teto de R$ 450 mil para aplicadores comuns.

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