sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

IBGE: IPCA-15 desacelera a 0,92% em janeiro; mercado previa 0,91%

Inflação 

A prévia da inflação oficial no país, medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), desacelerou a 0,92% em janeiro, ante alta de 1,18% em dezembro, informou o IBGE. O resultado ficou levemente acima da mediana das expectativas do mercado, de 0,91%, conforme o Termômetro CMA.


   Trata-se do maior resultado para meses de janeiro desde 2003, quando o índice subiu 1,98%. Nos últimos 12 meses até janeiro, o IPCA-15 acumula alta de 10,74%, o maior resultado para o período também desde 2003, quando a taxa era de 13,50%. O resultado nesse acumulado ficou em linha com a mediana das estimativas, de 10,74%.

   Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas dois mostraram aceleração da alta de preços em janeiro, em base mensal. São eles: Despesas Pessoais (de 0,56% para 1,00%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,66%).

   Já os grupos que registraram desaceleração na alta da variação de preços, no mesmo período, foram Alimentação e Bebidas (de 2,02% para 1,67%) Habitação (0,69% para 0,57%); Artigos de Residência (0,60% para 0,48%); Vestuário (0,73% para 0,49%); Transportes (1,76% para 0,87%); Educação (0,32%  para 0,28%) e Comunicação (0,87% para 0,11%).

   Contudo, o IBGE destaca que, mesmo desacelerando em relação ao mês anterior, vários produtos alimentícios continuaram com aumento de preços, sendo que houve alta significativa nos itens: cenoura (23,94%); tomate (20,19%) cebola (15,07%); feijão carioca (8,95%); açúcar refinado (7,81%) e cristal (6,67%) e batata-inglesa (7,32%).

   Já o grupo Transportes, teve forte desaceleração em relação a dezembro (1,76%), devido à varição de preços das passagens aéreas em janeiro, que passou de alta de 36,54% para queda de 5,79%. Nesse grupo, os combustíveis (1,26%) deram a principal contribuição individual no índice do mês (0,07pp),
sendo que o litro da gasolina ficou 1,25% mais caro, enquanto o litro do etanol subiu 1,56%.

   Além dos combustíveis, houve pressão do transporte público (1,12%), diante dos reajustes nas tarifas dos ônibus urbanos em várias cidades brasileiras, cuja variação foi de 1,92%, em base mensal. Nos intermunicipais, a alta foi de 2,65%, no período, enquanto nos táxis houve avanço de 1,47%.

Fonte: Agência CMA /  Olívia Bulla


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